Desaprendendo a Comer

O que nos atrapalha e nos faz perder a conexão com os nossos sinais internos.

Ana Federici & Rachel Francischi

1/14/20251 min read

À medida que a criança cresce, fatores externos começam a interferir, fazendo com que aconteça uma perda progressiva da conexão com os sinais internos.

Comentários como "coma tudo no prato" ou regras rígidas sobre o que, quando e quanto comer podem ensinar a criança a ignorar ou desconfiar dos sinais do corpo. Circunstâncias e experiências negativas durante a alimentação ao longo da infância também podem interferir negativamente no processo.

A publicidade e marketing de alimentos industrializados, dietas restritivas e expectativas parentais e culturais também promovem desconexão, levando as pessoas a priorizarem regras externas sobre os próprios instintos. As dietas, com suas regras rígidas sobre horários, porções e "alimentos permitidos ou proibidos", anulam ainda mais a capacidade de confiar no corpo. Isso pode resultar em episódios de comer compulsivo, uma vez que a fome biológica, quando ignorada, frequentemente leva a excessos.

Essa ideia está no cerne do conceito de alimentação intuitiva, que busca resgatar essa conexão natural frequentemente perdida devido a influências externas, como dietas restritivas, normas culturais e pressões sociais ao longo da vida. O conceito de alimentação intuitiva ensina que, ao abandonar regras rígidas e ouvir o corpo, é possível recuperar essa conexão inata, promovendo um relacionamento equilibrado e positivo com a comida.

A boa notícia é que é possível reaprender a ouvir os sinais de fome e saciedade. Isso exige prática e uma abordagem gentil, livre de julgamentos. Um passo fundamental é saber atuar com responsabilidade e estabelecer limites e responsabilidades na alimentação.

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